04/07/2008

Amor

Nosso medo foi avançar demais
correr p’ro desconhecido
fazer o que não era permitido
sonhar um sonho proibido
por caminhos vagos e perigosos

Usamos palavras diferentes
pra falar da mesmas coisas
pisamos em ondas profundas
éramos visitantes de nós mesmos
buscávamos luz no profundo escuro
e não víamos a total falta de sentido

E assim,
cometíamos a loucura de nos perder de amor
e não compreendíamos que
para um amor assim – só havia uma trilha
sem volta, sem saída – que falava de poesia
a contar nossa paixão

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