Antes de sair
Tenho algo a dizer
Dizer de mim, de ti
De tempos que ainda estão por vir
Não quero falar de passado
De homem alado
De coração quebrado
Quero falar do novo
De brilho redobrado
De alegria prometida
Pra quem tanto esperou
Falta tão pouco
Metade já se foi, e um terço também
Então, a reza já acabou
O outro tempo findou
Basta abrir a porta
Por o vinho pra gelar
A água no fogo
E moer o café
Fazer o prato predileto
Que você virá!
Ah, sim senhor eu sei
Sei que você também sabe
Que o tempo emprestado está acabando
A linha está quase no fim
Meu olhar se expande
Brilha como nunca
O sorriso vem fácil
Porque nosso tempo está chegando!
29/08/2009
Letras que migram
"Escrito em 20/08/2009 p/CV"
Há dias, ou meses, penso nesta poesia
Penso sem pensar, sem pesar
As letras saem do lugar, teimam em agrupar
Aleatórias, palavras a formar
Um grão de areia infinito
Uma letra do alfabeto
As raias do vento
Um despensamento
Mas, não é preciso dizer
Nem mesmo pensar
As letras estão no lugar
Mesmo se migram, e perdem a ordem
Se Roma é eterna na mente, Singular
Se no espelho olhar
Para sempre, e Narciso não ver
Um rio a correr, Feliz na Verdade
Por não se afogar em mar nebuloso
E lá morrer!
Caso no acaso não se encontre
Amanhã, talvez, ao sol nascer
Reflita, sem notar, um tempo que passou
Longe do Cais, tão perdido
Outros caminhos percorridos
Só esperando o tempo passar, e Feliz, re-nascer!
Há dias, ou meses, penso nesta poesia
Penso sem pensar, sem pesar
As letras saem do lugar, teimam em agrupar
Aleatórias, palavras a formar
Um grão de areia infinito
Uma letra do alfabeto
As raias do vento
Um despensamento
Mas, não é preciso dizer
Nem mesmo pensar
As letras estão no lugar
Mesmo se migram, e perdem a ordem
Se Roma é eterna na mente, Singular
Se no espelho olhar
Para sempre, e Narciso não ver
Um rio a correr, Feliz na Verdade
Por não se afogar em mar nebuloso
E lá morrer!
Caso no acaso não se encontre
Amanhã, talvez, ao sol nascer
Reflita, sem notar, um tempo que passou
Longe do Cais, tão perdido
Outros caminhos percorridos
Só esperando o tempo passar, e Feliz, re-nascer!
21/08/2009
Transbordo
E
Saio de mim
Caio por terra
Percorro, corro, faço caminhos
Faço sulcos e valas e despenhadeiros
E na fonte continua a brotar, eterna mente
A transbordar -
Sem água no jorro – Passional.
E brotam, transbordam
Por pele, por poros,um atinar de-mentes
Vício que debilita a razão
Encanto passageiro
Que se pode eternizar
Saio de mim
Caio por terra
Percorro, corro, faço caminhos
Faço sulcos e valas e despenhadeiros
E na fonte continua a brotar, eterna mente
A transbordar -
Sem água no jorro – Passional.
E brotam, transbordam
Por pele, por poros,um atinar de-mentes
Vício que debilita a razão
Encanto passageiro
Que se pode eternizar
Por Nada
Nada para no nada
Quem nada na rebentação
Bate a cabeça na pedra
Morre-se por nada
Ama-se por nada
Nada na vida pega
Quando nada foi feito
Por nada
Quando nada no leito do mar
Nada encontra no céu azul
Um encontro do nada
No nada do teu peito
Que foi feito
Efeito por nada!
Quem nada na rebentação
Bate a cabeça na pedra
Morre-se por nada
Ama-se por nada
Nada na vida pega
Quando nada foi feito
Por nada
Quando nada no leito do mar
Nada encontra no céu azul
Um encontro do nada
No nada do teu peito
Que foi feito
Efeito por nada!
Palavra
Quero entender o que dizem
E ler nas entrelinhas
Das palavras não ditas
Nas rimas travessas
E, talvez, somente então talvez
Esperar que a caixa de música
Toque outro arranjo
Que não aquele tão corriqueiro
Quero queimar o papel
Em chamas as letras a dançar
Na mente gravadas
A eternizar
Quero entender as palavras
As linhas e rimas
Os hiatos sem tônica
Maiúsculas a contrariar
E,
Na cadência do verbo
Desprender velhos guardados
Mofados
O grafite borrado
No tempo a passar
E ler nas entrelinhas
Das palavras não ditas
Nas rimas travessas
E, talvez, somente então talvez
Esperar que a caixa de música
Toque outro arranjo
Que não aquele tão corriqueiro
Quero queimar o papel
Em chamas as letras a dançar
Na mente gravadas
A eternizar
Quero entender as palavras
As linhas e rimas
Os hiatos sem tônica
Maiúsculas a contrariar
E,
Na cadência do verbo
Desprender velhos guardados
Mofados
O grafite borrado
No tempo a passar
20/08/2009
Eterno
Aquilo
Que me leva além
Vem de dentro
Vem do tempo
Da história linear
De passos na Estrada
A caminhar
Que me leva além
Vem de dentro
Vem do tempo
Da história linear
De passos na Estrada
A caminhar
Letras que migram
Há dias, ou meses, penso nesta poesia
Penso sem pensar, sem pesar
As letras saem do lugar, teimam em agrupar
Aleatórias, palavras a formar
Um grão de areia infinito
Uma letra do alfabeto
As raias do vento
Um despensamento
Mas, não é preciso dizer
Nem mesmo pensar
As letras estão no lugar
Mesmo se migram, e perdem a ordem
Se Roma é eterna na mente, Singular
Se no espelho olhar
Para sempre, e Narciso não ver
Um rio a correr, Feliz na Verdade
Por não se afogar em mar nebuloso
E lá morrer!
Caso no acaso não se encontre
Amanhã, talvez, ao sol nascer
Reflita, sem notar, um tempo que passou
Longe do Cais, tão perdido
Outros caminhos percorridos
Só esperando o tempo passar, e Feliz, re-nascer!
Penso sem pensar, sem pesar
As letras saem do lugar, teimam em agrupar
Aleatórias, palavras a formar
Um grão de areia infinito
Uma letra do alfabeto
As raias do vento
Um despensamento
Mas, não é preciso dizer
Nem mesmo pensar
As letras estão no lugar
Mesmo se migram, e perdem a ordem
Se Roma é eterna na mente, Singular
Se no espelho olhar
Para sempre, e Narciso não ver
Um rio a correr, Feliz na Verdade
Por não se afogar em mar nebuloso
E lá morrer!
Caso no acaso não se encontre
Amanhã, talvez, ao sol nascer
Reflita, sem notar, um tempo que passou
Longe do Cais, tão perdido
Outros caminhos percorridos
Só esperando o tempo passar, e Feliz, re-nascer!
27/03/2009
Entremeios
Entremeios
Entre a tua pele e a
Minha
Existe um quê de
Exatidão
Entre a tua boca e a
Minha
Existe um quê de
Atração
Meio delicada, meio fatal
Um quê de exigência
Entre a tua mão e a
Minha
Existem pontas de dedos
Que ao mais leve toque se
Enroscam
Puxam lençóis
Desnudam os corpos
E se atiram ao chão
Entre você e
Eu
Existe um quê de
Empecilho
Mas
Existe uma devassidão
Um desejo ardente
Uma paixão
Entre você e eu
Não há muro que segure
Não há corda que suporte
Não há faca que corte
Não há tempo que mate
Essa nossa ligação
Entre a tua pele e a
Minha
Existe um quê de
Exatidão
Entre a tua boca e a
Minha
Existe um quê de
Atração
Meio delicada, meio fatal
Um quê de exigência
Entre a tua mão e a
Minha
Existem pontas de dedos
Que ao mais leve toque se
Enroscam
Puxam lençóis
Desnudam os corpos
E se atiram ao chão
Entre você e
Eu
Existe um quê de
Empecilho
Mas
Existe uma devassidão
Um desejo ardente
Uma paixão
Entre você e eu
Não há muro que segure
Não há corda que suporte
Não há faca que corte
Não há tempo que mate
Essa nossa ligação
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